A criatividade não pertence apenas aos artistas renomados ou inovadores do Vale do Silício. Todos nós temos um potencial criativo que permeia nossa vida cotidiana, influenciando desde pequenas soluções do dia a dia até projetos pessoais que nos preenchem de satisfação. Um estudo recente de Ursula Capell e Ruth Hughes, da University of East London, explora a criatividade como uma experiência emocional intensa e universal, comparável a uma montanha-russa. Vamos desvendar os principais insights desse estudo e entender como podemos aproveitar melhor nosso potencial criativo.
A Criatividade como uma Montanha-Russa Emocional: O estudo identificou que o processo criativo passa por três fases emocionais principais:
- “On the Level” – O Espaço para Ser Curioso:
- Essa é a fase de exploração e experimentação, onde a curiosidade abre portas para novas ideias.
- O estado mental é expansivo e receptivo, permitindo um fluxo de pensamentos e observações.
- “The Killer Climb” – O Desafio e a Superação da Dúvida:
- Muitas pessoas enfrentam momentos de frustração e autoquestionamento durante o processo criativo.
- A persistência e a confiança na própria capacidade são essenciais para ultrapassar esse estágio desafiador.
- “The Big Whoosh” – O Momento Eureka:
- O auge da criatividade ocorre quando as ideias finalmente se encaixam.
- Essa fase é caracterizada por um sentimento de euforia e satisfação pessoal.
Criatividade como Expressão Pessoal, Coletiva e Universal: Outro achado relevante do estudo é que a criatividade é simultaneamente:
- Pessoal: Reflete a identidade e a autenticidade de cada indivíduo.
- Coletiva: Impacta e conecta pessoas, gerando interações sociais significativas.
- Universal: Muitas vezes, as ideias parecem surgir de um lugar maior do que nós mesmos, como um insight intuitivo.
A Importância da Criatividade para o Bem-Estar e a Inovação: Estudos apontam que a criatividade tem um impacto positivo na saúde mental, ajudando na redução do estresse e no aumento da satisfação pessoal. Além disso, empresas que incentivam a criatividade entre seus funcionários tendem a ser mais inovadoras e competitivas.
Conclusão: A criatividade não é um dom reservado a poucos privilegiados. Todos nós vivemos essa montanha-russa criativa, com altos e baixos, desafios e recompensas. O importante é reconhecer esse processo e abraçá-lo, confiando que, mesmo nas fases difíceis, a inovação e a satisfação estão logo ali, na próxima curva.
A criatividade no dia a dia é um processo cheio de emoções e descobertas. Mas será que criar algo novo é sempre sobre inovação do zero? Na verdade, muitas das maiores inovações surgem da recombinação do que já existe.
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Está aqui o link para o artigo original Everyday creativity: A personal and universal rollercoaster ride