
O Pelego
Sou Otávio de Oliveira Corrêa, mas por aqui pode me chamar de Pelego! Esse apelido carrega um pouco da minha essência: meu cabelo encaracolado e minhas ideias não usuais. Sou um conector de ideias, um explorador de possibilidades e um eterno aprendiz. Minha trajetória sempre foi movida pela curiosidade, inovação e empreendedorismo.
A versão mais curta da minha história:
Minha jornada começou no agronegócio, influenciado pela minha família e pelos tempos de infância na Estância Santa Cândida, em Pedras Altas-RS. Cresci entre valores sólidos de trabalho, retidão e franqueza, herdados principalmente do lado paterno. Meu pai foi veterinário, técnico e jurado da ABCCC, e meus tios seguiram carreiras ligadas à pecuária e agronomia. Já do lado materno, aprendi sobre educação, disciplina e pensamento estratégico. Minha mãe, professora aposentada, sempre me cobrou muito sobre estudos, escrita, raciocínio e idiomas. Minha avó foi uma alma gêmea, me alimentando com histórias e incentivos. Meus tios maternos também influenciaram minha visão profissional: um foi bancário e corretor de imóveis, sempre com bom humor; o outro foi CEO e Diretor Superintendente de grandes empresas petroquímicas, exemplo de dedicação, disciplina e humanismo.
Com essa base, escolhi a Agronomia e segui para o Mestrado e Doutorado em Ciência e Tecnologia de Sementes, explorando o uso de resíduos industriais para criar um inseticida sustentável. Mas minha inquietação com ciência, inovação e soluções digitais me levou a novos caminhos.
Em 2016, uma palestra do Maurício Benvenutti [Instagram dele aqui] despertou minha curiosidade sobre o Vale do Silício, e em 2019, fui até lá para viver de perto essa cultura. De volta ao Brasil, mergulhei no mundo das startups, participando de incubações e acelerações, criando projetos em agrotech, automação e conexão de comunidades esportivas.
Hoje, sou desenvolvedor na Machines Like Me GmbH [Site da empresa aqui], uma empresa alemã com atuação global, onde trabalho remotamente auxiliando na construção de softwares e automações sob medida (B2B). Sempre busco interseções entre tecnologia, produtividade e criatividade, transformando ideias em soluções escaláveis.
Este blog reflete essa jornada – um espaço para compartilhar aprendizados, reflexões e insights sobre startups, inovação, automação e empreendedorismo.
Se quiser trocar uma ideia, estou sempre aberto a boas conversas. Me manda um email! 🚀✨
A versão da minha vida para quem está com um pouco mais de paciência:
Minhas raízes: uma fusão entre campo, educação e estratégia
Minha conexão com o campo vem desde a infância, quando passava férias na Estância Santa Cândida, em Pedras Altas-RS, propriedade da minha família, que sempre esteve fortemente ligada ao agronegócio, especialmente à pecuária. O lado paterno me ensinou valores sólidos de trabalho, retidão e franqueza. Meu pai foi veterinário, técnico e jurado da ABCCC, e meus tios seguiram carreiras ligadas à pecuária e agronomia – alguns com diploma, outros com experiência direta, mas sem formação acadêmica.
Já do lado materno, aprendi sobre educação, disciplina e pensamento estratégico. Minha mãe, professora aposentada, ensinou português e foi diretora de um colégio municipal, sempre me cobrando bastante sobre estudos, escrita, leitura e idiomas (português e inglês). Minha avó materna foi uma alma gêmea para mim, sempre me alimentando com histórias e incentivos desde pequeno.
Meus tios maternos também moldaram minha visão profissional:
- O mais velho foi bancário e corretor de imóveis, sempre com bom humor e visão prática sobre negócios.
- O mais novo (minha mãe é a irmã do meio) foi CEO e Diretor Superintendente de grandes empresas petroquímicas do país, acumulando cargos de operações e comercial ao mesmo tempo. Seu exemplo de dedicação, disciplina, organização, retidão e humanismo teve um impacto forte sobre mim.
Todas essas influências me ajudaram a formar minha visão de mundo e comportamento, equilibrando a praticidade do agro, o rigor acadêmico e a mentalidade estratégica do mundo corporativo.
A escolha da Agronomia e a imersão no mundo das sementes
Foi com uma “forcinha” da minha irmã (artista) que escolhi a Agronomia. Lembro do dia em que ela me entregou diversos panfletos da UFPel, cada um detalhando um curso da universidade. Aos poucos, fui descartando as opções que menos me interessavam, até que restaram algumas – todas de áreas amplas. Escolhi Agronomia porque me fascinava a diversidade de possibilidades dentro do setor e porque as lembranças de infância no campo pesaram na decisão.
Durante a graduação, a partir do 7º semestre, comecei a me especializar na área de sementes, graças a um estágio com bolsa CNPq. No último semestre, fiz meu estágio curricular em uma grande fazenda produtora de sementes de soja, que na época era a maior multiplicadora de sementes da Monsoy no Brasil e também produzia grãos de milho. Essa experiência consolidou meu interesse e me levou ao mestrado em Ciência e Tecnologia de Sementes.
O mestrado foi um período intenso de aprendizados e descobertas. Meu projeto focou no desenvolvimento de um inseticida à base de cinzas de casca de arroz, um resíduo gerado por termoelétricas dentro das grandes beneficiadoras de arroz da minha região. No doutorado, tentei iniciar um processo de patente para essa solução junto à UFPel e aprofundei as pesquisas nesse sentido, mas descobri que processos similares já haviam sido patenteados anteriormente.
O despertar para inovação e startups
Minha inquietação com tecnologia e inovação começou em 2015, logo no primeiro ano do doutorado. No ano seguinte, 2016, assisti a uma palestra do Maurício Benvenutti, que mudou minha visão de mundo. Ele compartilhava sua experiência no Vale do Silício, onde passou anos conhecendo uma nova pessoa e sua história a cada dia, interagindo com funcionários e executivos de Google, Facebook e outras startups globais.
Enquanto o ouvia, só conseguia pensar: “Cara, quero trabalhar com esse tipo de coisa! Eu quero fazer parte disso!”
A partir desse momento, comecei a frequentar palestras, eventos de inovação e a me conectar com profissionais do ecossistema de startups e tecnologia. Esse movimento cresceu até culminar, em abril de 2019, na minha viagem ao Vale do Silício, onde tive a chance de viver de perto a cultura de inovação e visitar locais icônicos, como o Infinite Loop, lendário campus da Apple e antigo escritório de Steve Jobs.
Voltei determinado a aplicar tudo o que havia aprendido. Intensifiquei minha atuação no desenvolvimento de ideias, incubação e aceleração de startups, transformando essa jornada em projetos concretos.
Transição para o mundo tech e a Machines Like Me
Essa trajetória me levou à Machines Like Me GmbH, uma empresa alemã, com sede em Munique e escritórios nos Estados Unidos e Europa, especializada na construção de softwares e automações sob medida (B2B). Trabalho remotamente para a empresa, onde combino minha paixão por tecnologia, otimização de processos e inteligência artificial para ajudar negócios a escalarem suas operações de maneira eficiente e inteligente.
Além disso, sempre aspirei por experiências que conectassem ciência, inovação de valor, soluções digitais, produtividade, carreira e criatividade. Seja através de ferramentas como BotPress, Make, n8n, Retool, GlideApps, Google, Microsoft, Meta, Jira e Confluence (Atlassian), OpenAI e Gemini, ou construindo soluções inovadoras para startups e pequenos negócios, minha missão é transformar ideias em realidade com eficiência e impacto.
Os projetos empreendedores que marcaram minha jornada
Ao longo dessa jornada, participei de diferentes projetos empreendedores:
- O-Seed (2019-2020): minha primeira tentativa de montar uma equipe e captar investimentos para um projeto “Moon Shot”, altamente arriscado, para a colheita de sementes de soja baseada na qualidade. Esse projeto foi incubado no Sebrae Startups 2020 – Start【Sebrae Startups】.
- Vantum (2020): startup que aplicava inteligência artificial para otimizar o uso de herbicidas em lavouras. O projeto foi acelerado pelo Startup Brasil 2020【Startup Brasil】 e chegou a negociar com uma das maiores produtoras de cana, açúcar e álcool do mundo.
- Avant (2021): projeto semelhante à Vantum, mas voltado para milho e soja.
- GoBora (2021-2022): startup para conectar jogadores de esportes amadores. Engajamos mais de 700 jogadores em grupos de WhatsApp, mas enfrentamos desafios com o modelo de negócios e aceitação dos clubes. Participamos do Programa de Aceleração Startup University da 49Educação em 2021 【49 Educação】.
Minha missão
Cada experiência, seja no agro, na tecnologia ou no empreendedorismo, me ensinou algo valioso: inovação não é só sobre tecnologia, mas sobre como enxergamos o mundo e transformarmos desafios em oportunidades.
Este site / blog reflete esse caminho: um local para compartilhar aprendizados, insights e reflexões sobre startups, automação, criatividade, inovação, e muitas outras coisas que me vêm à mente.
Se quiser trocar uma ideia, colaborar ou simplesmente bater um papo sobre inovação, estou sempre aberto a boas conversas. Me manda um email! 🚀✨